domingo, 3 de outubro de 2010

A POESIA E A PRIMAVERA




 
 
Metamorfose dos encantos
Encaixe dos sentimentos
Delicadezas se ondulam em flores
Nas asas da imaginação
Seu sorriso, meu disfarce
Me perco no equinócio do seu florescer
Num canto bem adubado do meu coração
Outra semente germina
Pulula em vida pós-inverno
De begônias e hortênsias
Ornando meu caminhar.
Quem hibernou, involuntário
Ao saltar para a primavera
Encontra suave brisa
A refrescar a tez acalorada febrilmente.
Enfim vitória de uma semente
É primavera chegando
A esperança renascendo
O colorido tingindo
O caminho do passante
Desencasula… para a vida
Desacrisola… para a maturidade
As forças da natureza me deixam e êxtase
Momento de recomeçar
Floreça em mim a primavera de minh’alma
As lágrimas transformem-se em suave brisa
Ou num orvalho manso a regar meu coração…
Estação das flores dentro de mim,
Reaja ao inverno sequioso dos sonhos meus
E brotem novos sonhos
Novas forças,
Nova vontade de sonhar.
Caminho lentamente, mas com firmeza
Esqueço o que doeu
 
 
 

 

Apago o traço da dor
Aborto a palavra saudade
Construo ruas de felicidade
Onde dançarei a dança da paz
Com o arco-iris a brincar
Ao vento vão os pensamentos
Novos sonhos, novos alentos
O tempo… ah, o tempo! Meu íntimo confidente,
A primavera me trouxe.
Um dia novo está surgindo
Um sonho novo me envolve
Vida nova…
Saúde…
Paz…
Enfim, a primavera me beija a face.
Alice Poltronieri



 
 
É magnífico que a chegada da Primavera coincida com o Dia do Pai e
 o Dia Mundial da Poesia.
Primavera e Poesia casam muito bem!


O POEMA DEVE-NOS DESPIR
 
PARA QUE A VERDADE DA NUDEZ
SE CONVERTA EM AMOR
E O AMOR NOS VISTA DE PRIMAVERA!

 PRIMAVERA 
    
 

QUE NOS LEVE A OLHAR OS OUTROS
                                                                 QUE BOM EXISTIREM POETAS …



E TRANSFORMÁ-LOS NAS FLORES DAS NOSSAS VIDAS.
SÓ AMANDO É QUE OS NOSSOS PASSOS FAZEM SENTIDO 


 
 
   
O Poema deve sentir-se,
Deve rasgar-nos no íntimo…
Amar sem possuir;
Soltar-se lânguidamente,
Nas frases que o compoem…
Libertos com a nudez;
Dos pensamentos aprisionados.
Alimenta-se, de palavras…
Do Amor, que elas consagram;
De Ninfas e maresias,
Das paixões despoletadas…
Ao ritmo soletrado,
Dos vendavais que avassalam…
As mentes desprotegidas;
Criadoras de fantasmas,
De Fadas e Duendes;
Abraçado pelas Musas…
Que as Mentes Acalentam.

Apolinário Curado

1 comentário:

  1. so beautiful.

    Muy bello lo que escribes, tus letras son alma preciosa.

    besitos

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